Em Nova Jersey, EUA, o Brasil fez seu segundo jogo após a Copa do Mundo. O estádio de futebol Americano adaptado para o futebol por causa da partida de hoje estava lotado. A seleção Brasileira foi a campo com: Jefferson; Danilo, Miranda, Marquinhos e Filipe Luis; Luiz Gustavo, Ramires e Oscar; Willian, Neymar e Diego Tardelli. Apenas duas mudanças com relação ao time que enfrentou a Colômbia, e as nenhuma das duas por opção do técnico. Danilo entrou no lugar do cortado(por indisciplina) Maicon e Marquinhos substituiu o machucado David Luiz (que mesmo lesionado ficou com o elenco desde o aquecimento, brincando até com o treinador de goleiros, Taffarel).
O time já começou a demonstrar uma evolução, pelo menos do ponto de vista do Dunga. O estilo de jogo do capitão do Tetra fica mais forte a cada dia, com bastante toque e posse de bola e menos jogadas pela lateral. (Time menos ofensivo e objetivo também). No primeiro tempo o time decepcionou, mesmo indo para o intervalo a frente no placar e dominando amplamente o jogo, criou pouquíssimas oportunidades. Na volta do intervalo, Ricardo Goulart e Éverton Ribeiro entraram no lugar de Oscar e Willian, respectivamente. Com isso o time ficou mais ofensivo, e o jogo mais aberto, possibilitando ataques da equipe Equatoriana, que em certo momento, chegou a dominar a partida, mas esse ritmo durou até metade do segundo tempo, a parte final da partida foi morna. Durante o jogo, Elias, Phillipe Coutinho, Gil e Fernandinho também entraram, no lugar de Ramires, Diego Tardelli, Danilo e Luiz Gustavo, respectivamente. Uma visão geral, a atuação foi razoável, mas é de se entender, já que esse é um novo ciclo da seleção. Mais pra frente será possível julgar melhor o trabalho do novo técnico.
O primeiro, e único gol saiu em uma belíssima jogada ensaiada. Oscar, aniversariante do dia, tocou para Neymar, que deu balãozinho por cima da defesa e Willian deu um toque na saída do goleiro para abrir o placar.
Como era de se prever, o gramado artificial prejudicou um pouco a seleção, que demorou a se adaptar, já que a bola corre menos do que o normal. Esse tipo de piso não dificulta apenas a "locomoção" da bola, mas dos jogadores também, era necessário muito mais força no passe e para correr, cansando mais ainda os atletas. Outro ponto negativo é o maior risco de lesão, já que as chances da chuteira se enganchar é maior. Resumindo, esse gramado não tem nada de positivo, só foi utilizado pelo fato do estádio ser de futebol Americano.
Os próximos amistosos serão daqui um mês. Dia 11/10 tem o grande clássico Brasil x Argentina e o primeiro jogo contra um adversário de "mais respeito" desde a copa. Três dias depois enfrentaremos o Japão. Como será a convocação? Acredito que aos poucos a equipe vai perdendo cada vez mais as características do Felipão e tomando as formas de como Dunga gosta, mas essa transformação não pode ocorrer da noite pro dia. Torceremos todos para o Brasil retomar aquela velha fama de melhor seleção de todas!
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