ATLÉTICO NACIONAL X SÃO PAULO
Nesta quarta-feira Atlético Nacional e São Paulo darão o pontapé inicial no jogo de semifinal mais equilibrado da Copa Libertadores da América 2016. Donos da melhor campanha até então da competição, os colombianos tem a vantagem de jogar o segundo jogo em seus domínios. Porém, do outro lado o detentor de três títulos do torneio é o time que mais cresceu durante a disputa do mata-mata, e tem o Morumbi como seu maior aliado nessa evolução.
As iminentes saídas de dois dos principais jogadores do time de Medelín (Ibarbo e Copete ) além da suspensão de Bejío para o jogo de ida fará o Atlético Nacional alterar sua formação titular. Fato esse que pode ser benéfico para o São Paulo, se souber aproveitar a possível falta de entrosamento do adversário. Por outro lado os colombianos contrataram o atacante Miguel Borja, artilheiro do campeonato nacional, e renovou o contrato do goleiro Armani, que tem feito um grande campeonato.
Caracterizado por um futebol atrativo, vistoso, com transições rápidas para o ataque e infiltrações diagonais pelo campo, o time realizou um reconhecimento do gramado do Morumbi nesta segunda-feira, 4, e o técnico Reinaldo Rueda garantiu a permanência do estilo da equipe até o momento; “Não mudamos nossa essência independente de onde jogamos. Sempre procuramos jogar um futebol ofensivo.”
O time ainda conta com seus grandes destaques que foram fundamentais para a campanha como Mejía e Marlos Moreno. São sete vitórias, dois empates e uma derrota do time até aqui. Veloz, entrosado e com a melhor campanha da primeira fase a equipe que carrega o legado de Juan Carlos Osorio, tem apresentado o melhor futebol desta edição do torneio continental. Sendo assim, se o time não sentir tanto as saídas de seus principais jogadores e o entrosamento e ritmo antes da parada não afetar os colombianos, deve-se creditar um leve favoritismo ao Atlético.
A equipe brasileira por sua vez, era dada por muitos como já eliminada na primeira fase. A derrota para o The Strongest no Pacaembu e o empate contra o fraco Trujillanos, mesmo fora de casa, foram tropeços inesperados para o time do Morumbi.
Até então impossibilitado de atuar em sua casa, o São Paulo voltou a jogar em seu estádio contra os venezuelanos aplicando uma sonora goleada de 6x0. Apesar da já sabida inferioridade do adversário, os brasileiros mudavam ali a forma de encarar a competição, provada na última e decisiva partida da fase de grupos, com um empate heroico contra os bolivianos na altitude.
Foi dai em diante construída a simbiose perfeita entre o estilo de jogo implantado pelo experiente Edgardo Bauza e compreendido pelos jogadores aliado ao apoio incondicional e infernal dos tricolores que lotavam o sacrossanto.
A força do Cícero Pompeu de Toledo que pulsa nas noites de libertadores são incontestáveis. No histórico da competição o aproveitamento é de aproximadamente 82%. Nos últimos 8 jogos do torneio, foram exatas 8 vitórias, 21 gols feitos e apenas 1 sofrido.
Porém, assim como seu rival, o tricolor também chega desfalcado para esta decisão. Kelvin e Ganso, duas grandes peças que auxiliavam e davam o ritmo certo para o time são paulino, vice-líder e líder, respectivamente, em assistências, estão fora pelo menos do primeiro confronto da semifinal.
Apesar do mistério do técnico argentino, o primeiro deve ser substituído por Thiago Mendes para atuar do lado direito do campo (Wesley também é opção) já o camisa 10 provavelmente deve dar lugar a Ytalo, único reforço nessa parada, contratado após se destacar no campeonato paulista.
Os mais de 60 mil torcedores que estarão no Morumbi depositam sua confiança no artilheiro da competição, Calleri, na volta de lesão dos importantes Mena e Hudson, no decisivo Michel Bastos e no grande símbolo de raça e liderança dessa equipe ao lado do experiente e consagrado Lugano, o capitão Maicon, que após grande novela foi comprado pelo tricolor.
E eles, os jogadores, também confiam na torcida, se os desfalques de Kelvin e principalmente Ganso podem tornar o São Paulo menos capaz de avançar a tão sonhada final, a torcida pode compensar na voz, na emoção e na alma qualquer desvantagem técnica dentro de campo. E isso já foi provado nos últimos jogos em que o tricolor "garantiu" sua classificação em casa com a ajuda dela. Não há maior elo na libertadores que o São Paulo F.C e sua torcida.
A expectativa é de dois grandes jogos, de duas equipes que confirmam a cada fase seu favoritismo ao título, no primeiro duelo um São Paulo inflamado por sua alucinante torcida, que jamais se entregará na arquibancada e nem eles, jogadores, em campo.
Um Nacional que apesar de não ser acostumado a abdicar de suas características ofensivas não deve se expor tanto, mas sim apostar em suas rápidas transições ao ataque, confiando no poder de sua torcida e qualidade que tem para o jogo de volta, na Colômbia.
Prováveis escalações:
São Paulo:
Denis, Bruno, Rodrigo Caio, Maicon, e Mena (Carlinhos); Hudson (Thiago Mendes) e João Schmidt; Michel Bastos, Ytalo e Thiago Mendes (Wesley); Calleri.
Atlético Nacional:
Armani, Bocanegra, D.Sánchez, Enríquez e F.Diaz; Sebá Pérez, Mejía, Guerra, Ibarguén e Marlos; Borja.
Independiente Del Valle X Boca Juniors
Texto de Gustavo Amado
Nesta quarta-feira Atlético Nacional e São Paulo darão o pontapé inicial no jogo de semifinal mais equilibrado da Copa Libertadores da América 2016. Donos da melhor campanha até então da competição, os colombianos tem a vantagem de jogar o segundo jogo em seus domínios. Porém, do outro lado o detentor de três títulos do torneio é o time que mais cresceu durante a disputa do mata-mata, e tem o Morumbi como seu maior aliado nessa evolução.
As iminentes saídas de dois dos principais jogadores do time de Medelín (Ibarbo e Copete ) além da suspensão de Bejío para o jogo de ida fará o Atlético Nacional alterar sua formação titular. Fato esse que pode ser benéfico para o São Paulo, se souber aproveitar a possível falta de entrosamento do adversário. Por outro lado os colombianos contrataram o atacante Miguel Borja, artilheiro do campeonato nacional, e renovou o contrato do goleiro Armani, que tem feito um grande campeonato.
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Foto: espn.uol.com.br - Treino da equipe colombiana no Morumbi |
Caracterizado por um futebol atrativo, vistoso, com transições rápidas para o ataque e infiltrações diagonais pelo campo, o time realizou um reconhecimento do gramado do Morumbi nesta segunda-feira, 4, e o técnico Reinaldo Rueda garantiu a permanência do estilo da equipe até o momento; “Não mudamos nossa essência independente de onde jogamos. Sempre procuramos jogar um futebol ofensivo.”
O time ainda conta com seus grandes destaques que foram fundamentais para a campanha como Mejía e Marlos Moreno. São sete vitórias, dois empates e uma derrota do time até aqui. Veloz, entrosado e com a melhor campanha da primeira fase a equipe que carrega o legado de Juan Carlos Osorio, tem apresentado o melhor futebol desta edição do torneio continental. Sendo assim, se o time não sentir tanto as saídas de seus principais jogadores e o entrosamento e ritmo antes da parada não afetar os colombianos, deve-se creditar um leve favoritismo ao Atlético.
A equipe brasileira por sua vez, era dada por muitos como já eliminada na primeira fase. A derrota para o The Strongest no Pacaembu e o empate contra o fraco Trujillanos, mesmo fora de casa, foram tropeços inesperados para o time do Morumbi.
Até então impossibilitado de atuar em sua casa, o São Paulo voltou a jogar em seu estádio contra os venezuelanos aplicando uma sonora goleada de 6x0. Apesar da já sabida inferioridade do adversário, os brasileiros mudavam ali a forma de encarar a competição, provada na última e decisiva partida da fase de grupos, com um empate heroico contra os bolivianos na altitude.
Foi dai em diante construída a simbiose perfeita entre o estilo de jogo implantado pelo experiente Edgardo Bauza e compreendido pelos jogadores aliado ao apoio incondicional e infernal dos tricolores que lotavam o sacrossanto.
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Foto: futeboldecampo.net - No Morumbi é tudo ou nada |
A força do Cícero Pompeu de Toledo que pulsa nas noites de libertadores são incontestáveis. No histórico da competição o aproveitamento é de aproximadamente 82%. Nos últimos 8 jogos do torneio, foram exatas 8 vitórias, 21 gols feitos e apenas 1 sofrido.
Porém, assim como seu rival, o tricolor também chega desfalcado para esta decisão. Kelvin e Ganso, duas grandes peças que auxiliavam e davam o ritmo certo para o time são paulino, vice-líder e líder, respectivamente, em assistências, estão fora pelo menos do primeiro confronto da semifinal.
Apesar do mistério do técnico argentino, o primeiro deve ser substituído por Thiago Mendes para atuar do lado direito do campo (Wesley também é opção) já o camisa 10 provavelmente deve dar lugar a Ytalo, único reforço nessa parada, contratado após se destacar no campeonato paulista.
Os mais de 60 mil torcedores que estarão no Morumbi depositam sua confiança no artilheiro da competição, Calleri, na volta de lesão dos importantes Mena e Hudson, no decisivo Michel Bastos e no grande símbolo de raça e liderança dessa equipe ao lado do experiente e consagrado Lugano, o capitão Maicon, que após grande novela foi comprado pelo tricolor.
E eles, os jogadores, também confiam na torcida, se os desfalques de Kelvin e principalmente Ganso podem tornar o São Paulo menos capaz de avançar a tão sonhada final, a torcida pode compensar na voz, na emoção e na alma qualquer desvantagem técnica dentro de campo. E isso já foi provado nos últimos jogos em que o tricolor "garantiu" sua classificação em casa com a ajuda dela. Não há maior elo na libertadores que o São Paulo F.C e sua torcida.
A expectativa é de dois grandes jogos, de duas equipes que confirmam a cada fase seu favoritismo ao título, no primeiro duelo um São Paulo inflamado por sua alucinante torcida, que jamais se entregará na arquibancada e nem eles, jogadores, em campo.
Um Nacional que apesar de não ser acostumado a abdicar de suas características ofensivas não deve se expor tanto, mas sim apostar em suas rápidas transições ao ataque, confiando no poder de sua torcida e qualidade que tem para o jogo de volta, na Colômbia.
Prováveis escalações:
São Paulo:
Denis, Bruno, Rodrigo Caio, Maicon, e Mena (Carlinhos); Hudson (Thiago Mendes) e João Schmidt; Michel Bastos, Ytalo e Thiago Mendes (Wesley); Calleri.
Atlético Nacional:
Armani, Bocanegra, D.Sánchez, Enríquez e F.Diaz; Sebá Pérez, Mejía, Guerra, Ibarguén e Marlos; Borja.
Independiente Del Valle X Boca Juniors
Texto de Gustavo Amado
Depois de 43 dias de pausa para a Copa América, a
Libertadores está de volta com as semifinais. De um lado São Paulo e Atlético
Nacional, do outro Independiente Del Valle e Boca Juniors.
Nesta quinta feira, dia 7, ocorre à partida de ida entre
equatorianos e argentinos, (Del Valle x Boca). De um lado o todo poderoso clube xeneize, com
uma camisa muito pesada, detentor de seis títulos na competição mais importante
da América, e a um de se tornar o maior campeão ao lado do rival argentino
Independiente.
Do outro o azarão, a zebra da competição esse ano, o
Independiente Del Valle, um time que a 10 anos atrás ainda jogava a terceira
divisão no Equador, e agora chega a inédita semi da libertadores e com moral,
já que mesmo com a desconfiança de todos foram eliminando e jogando de igual
para igual com adversários difíceis.
Para chegar a semi, a equipe dos Rayados Del Valle,
terminaram em segundo, conseguindo a classificação na última rodada, desbancando
o tradicional chileno Colo-Colo e jogando de igual para igual com Atlético
Mineiro nos dois jogos, obtendo a vitória na altitude de sua casa.
Nas oitavas, foi a vez de eliminar o River Plate(atual
campeão) após mais uma vitória em casa e sufoco no jogo da volta. As quartas
também não tiveram menos emoção e nos pênaltis a equipe equatoriana eliminou o
Pumas do México, detentora da segunda melhor campanha da primeira fase, e
chegou as semis, se tornando assim a terceira equipe do país a chegar nessa
fase.
O primeiro jogo ocorre na altitude de Quito, no estádio
Olímpico Atahualpa. Alias esse tem sido o ponto mais forte da equipe Del Valle,
estando invicta na competição jogando em seus domínios, com 5 vitórias e 1
empate.
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Foto retirada do Ole.com.ar |
Além da fortaleza de seu território, há também uma fortaleza
no gol. O goleiro Azcona parece gostar de jogos grandes e cresce em momentos
decisivos, pegando pênaltis e bolas impossíveis, como no jogo da volta entre
River e Independiente em que foi o melhor em campo com uma atuação de manual.
Outros jogadores importantes são o zagueiro da seleção equatoriana
Mina, o meio campo artilheiro Sornoza (autor de 5 gols na competição), e José Ângulo
atacante que disse que “irá calar a boca” de Riquelme, após provocação do
ex-craque argentino. Porém não contará com Ayala, expulso no último jogo.
Já no lado dos argentinos a camisa fala alto, “lós hinchas”
estão confiantes e depositam toda suas forças na capacidade do ídolo Carlitos
Tévez em guiar os xeneizes rumo a mais uma final, e se tornarem os recordistas
em finais nessa competição superando Peñarol.
Os torcedores também estão impacientes por esse troféu, pois
há 9 anos não o conquista, batendo na trave em 2012, além de ver seus rivais
River e San Lorenzo erguendo a taça continental. Para isso, o clube trouxe o
reforço de Benedetto, bom atacante que jogava no América do México, e já vem
para ser titular ao lado do Apache Tevez.
A equipe conta também com a experiência do zagueiro Cata
Diaz, do bom meio campo Lodeiro (ex-Botafogo e Corinthians) e do técnico
multicampeão como jogador Guillermo Schelotto.
Porém as baixas se dão por conta da suspensão de Pavon,
expulso no último jogo e pela grave lesão do volante Gago (ex-Real Madrid).
Para chegar as semis a equipe argentina passou em primeiro
no seu grupo que contava com Racing, Bolívar e Deportivo Cali. Nas oitavas enfrentou
o Cerro Porteño e conquistou a vitória nos dois jogos, porém a complicação veio
nas quartas, em dois jogos disputadíssimos eliminaram o Nacional do Uruguai nos
pênaltis.
Não imagino um jogo fácil para equipe do Boca Jrs,
principalmente na primeira partida no Equador. Os jogadores e torcedores do
Independiente estão motivados e acreditam que possam jogar de igual para igual
e se classificarem. Porém, mesmo em dois jogos complicados, a meu ver o peso da
camisa falará mais alto e Tevez levara o time à decisão.
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Foto retirada do blogdorafareis.blogosfera.com.br |
Provável escalação:
Independiente Del Valle – Azcona; Núñez, Mina, Caicedo e
Tellechea; Arroyo, Orejuela, Sornoza;Ângulo, José Ângulo e Cabezas; Tec – Pablo
Repetto
Boca Juniors – Orión; Peruzzi, Insaurralde, Cata Díaz,
Fabra; Jara, Zuqui, Pablo Pérez e Lodeiro; Benedetto e Tévez. Tec – Guillermo
Schelotto.
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