Ontem (16), mais dois técnicos foram demitidos no campeonato brasileiro após derrota. Renê Simões não é mais o treinador do Figueirense e Enderson Moreira não está mais no comando do Fluminense. Com os dois dessa rodada, já são 22 na totalidade (veja no final do post todos os demitidos). Isso é uma política pra lá de negativa do nosso futebol, já que uma troca excessiva de comandante dificilmente gera o resultado esperado.
Isso é consequência da instabilidade do futebol brasileiro, sobretudo financeira. Os clubes não possuem dinheiro para montar equipes de qualidade e depositam no treinador a responsabilidade pela falta de êxito, afinal, é muito mais fácil demitir o treinador do que remontar o elenco todo. Mas como toda regra tem sua exceção, há também treinadores que chegam ao novo clube e se firmam, como é o caso de Dorival Júnior no Santos, que pegou o time com risco de rebaixamento e hoje em dia está brigando pelo G4, a equipe da baixada tem a segunda melhor campanha do segundo turno. Na maioria das vezes, essa mudança é positiva devido à uma relação desgastada do técnico anterior com o elenco ou com a diretoria, e como este não tem mais o que acrescentar à equipe a mudança se torna a melhor solução. São muito recorrentes casos de jogadores fazerem "corpo mole" para derrubar treinador e com a queda desse comandante e a entrada de um substituto em seu lugar, esses mesmos jogadores voltam a render o esperado.
Isso é consequência da instabilidade do futebol brasileiro, sobretudo financeira. Os clubes não possuem dinheiro para montar equipes de qualidade e depositam no treinador a responsabilidade pela falta de êxito, afinal, é muito mais fácil demitir o treinador do que remontar o elenco todo. Mas como toda regra tem sua exceção, há também treinadores que chegam ao novo clube e se firmam, como é o caso de Dorival Júnior no Santos, que pegou o time com risco de rebaixamento e hoje em dia está brigando pelo G4, a equipe da baixada tem a segunda melhor campanha do segundo turno. Na maioria das vezes, essa mudança é positiva devido à uma relação desgastada do técnico anterior com o elenco ou com a diretoria, e como este não tem mais o que acrescentar à equipe a mudança se torna a melhor solução. São muito recorrentes casos de jogadores fazerem "corpo mole" para derrubar treinador e com a queda desse comandante e a entrada de um substituto em seu lugar, esses mesmos jogadores voltam a render o esperado.
No campeonato brasileiro, a diferença de manter o técnico é notória. O último time a se sagrar campeão trocando de treinador no meio da competição foi o Corinthians em 2005 (Daniel Passarella, Márcio Bittencourt e Antônio Lopes), de lá pra cá todos os campeões tiveram apenas um treinador. Se juntarmos com a era do mata-mata, desde 1971, são 34 exemplos de times campeões que mantiveram o mesmo comandante a competição inteira, e apenas 10 que obtiveram sucesso com dois ou mais técnicos.
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Sir Alex Ferguson Stand, no Old Trafford foto de: Dailymail.co.uk |
1 – Grêmio: saiu Felipão / entrou James Freitas (interino) e na quarta rodada Roger assumiu.
2 – Fluminense: saiu Ricardo Drubscky / entrou Enderson Moreira.
3 – Flamengo: saiu Luxemburgo / entrou: Jayme de Almeida (interino) e Cristovão Borges assumiu na quarta rodada.
4 – Cruzeiro: saiu Marcelo Oliveira / entrou: Vanderlei Luxemburgo
5 – Joinville: saiu Hemerson Maria / entrou Adilson Baptista
6 – São Paulo: saiu Milton Cruz / entrou: Juan Carlos Osorio
7 – Coritiba: saiu Marquinhos Santos / entrou Ney Franco
8 – Palmeiras: saiu Oswaldo de Oliveira / entrou Alberto Valentim na sétima rodada e Marcelo Oliveira assumiu na oitava.
9 – Vasco: saiu Doriva / entrou Celso Roth
10 – Goiás: saiu Hélio dos Anjos / entrou Augusto César e Julinho Camargo assumiu na décima terceira rodada.
11 – Santos: saiu Marcelo Fernandes / entrou Dorival Júnior
12 – Joinville: saiu Adilson Baptista / entrou PC Gusmão
13 – Ponte Preta: saiu Guto Ferreira / entrou Doriva
14 – Internacional: saiu: Diego Aguirre / Entrou :Odair Hellman (interino) e Argel Fucks foi contratado após a décima nona rodada
15 – Figueirense: saiu: Argel / Entrou: Hudson Coutinho (interino) e René Simões entrou na vigésima rodada.
16 – Vasco: saiu: Celso Roth / entrou: Jorginho
17 – Flamengo: saiu: Cristovão Borges / entrou: Oswaldo de Oliveira
18 – Cruzeiro: saiu: Vanderlei Luxemburgo / Deivid assumiu e Mano Menezes assumiu na vigésima terceira rodada.
19 – Chapecoense: saiu: Vinícius Eutrópio / Guto Ferreira assumiu na vigésima sexta rodada.
20 – Fluminense: saiu: Enderson Moreira
21 – Figueirense: saiu: René Simões
22 - Goias: saiu: Julinho Camargo
22 - Goias: saiu: Julinho Camargo
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